terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

AMOR x MEDO

"... seria bom que, com o passar do tempo, a abordagem teológica deixasse de ver Deus como uma força externa que criou as regras do Universo, para considerá-lo uma experiência interior." (1)

A despeito da palavra bíblica de que "o verdadeiro amor não conhece o medo", parece que a religião tradicional foi edificada justamente explorando o medo desde tempos remotos.

Medo da morte, medo do pecado, medo de perder a salvação, medo de não estar no centro da vontade do Todo-Poderoso, medo de questionar, medo de ter dúvidas.

Do texto bíblico, podemos deduzir que:

1.Se há medo, não habita o verdadeiro AMOR;

2.Se há AMOR, não há lugar para o medo.




(1) Leonard Mlodinow, in "Ciência x Espiritualidade", p. 295

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

MONOTEÍSTA OU POLITEÍSTA?


Costumamos afirmar que o maior mérito do judaísmo foi ter ensinado ao mundo a fé em um deus único, inaugurando o monoteísmo.

Dizem as escrituras judaicas: "O Senhor vosso Deus é o único Deus... não terás outros deuses diante de mim".

O cristianismo do IV século, porém, adotou um modelo politeísta ao afirmar a doutrina da trindade divina.

Este conceito (trindade) já era conhecido desde o século XV a.C. pela crença hindu:

"Ainda que os Hindus acreditem em um onipresente e impessoal ser supremo, eles sustentam que esse ser existe em múltiplas formas, tanto do sexo masculino como do feminino, tornando a religião hindu politeísta. Como o divino não pode ser limitado, ele existe em toda parte e em tudo, daí o Hinduísmo é panteísta também. No topo das inúmeras formas estão Brahma, Vishnu e Shiva, a tríade suprema." (1)

(1) http://setimodia.wordpress.com/2010/10/08/entendendo-o-hinduismo-um-guia-pratico-para-cristaos/

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