"Secularizar é o processo pelo qual, no final, a Igreja será somente uma parte do mundo entre tantas outras (instituições). Neste processo, ela é um estreito apêndice que o mundo pode até mesmo considerar necessário para sua complementação, mas não terá importância prática alguma em sua vida. Secularização é o processo pelo qual o 'sal' perde o seu sabor." (1)
Em um mundo pós-moderno, plural, onde a verdade se tornou em um mero produto a ser consumido ao gosto do freguês, dentre tantas "verdades" disponibilizadas no mercado, a Igreja perdeu sua importância histórica.
Refletir sobre isto é importante.
A religião precisa de uma nova Reforma, reinvindicando sua importância espiritual e sua função de influênciar em todos os campos da sociedade (política, econômica, social, educacional).
Alguns ritos e dogmas devem voltar para a prateleira de onde foram retirados: as culturas extintas do passado distante. Não o conteúdo, mas sua forma, seus símbolos, sua liturgia já não se identificam mais com o homem racionalizado, individuaista, pessimista atual (porém tão vazio e carente como jamais foi).
Ecclesia reformata et semper reformanda est.
(1)Ribeiro, Cláudio de Oliveira. A Provisoriedade da Igreja... 1994, p.136.
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