sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A BÍBLIA HISTÓRICA

"Em quase todos os principais seminários protestantes (e agora católicos), a Bíblia é abordada segundo o método chamado de "histórico-crítico". É algo completamente diferente da interpretação "devocional" da Bíblia aprendida na igreja"(1).

Sempre me devotei a ler a bíblia como um "oráculo", a revelação inequívoca de Deus mostrada em cada letra e cada vírgula.

Nunca havia me permitido questionar se Deus poderia ter inspirado Sua mensagem JUNTO com o homem (horizontalmente) e não DE CIMA PARA BAIXO (verticalmente), como era a visão da igreja ortodoxa a partir do IV século e que prevaleceu, ostensivamente, durante toda a idade média para justificar a doutrina da infalibilidade da grande igreja e seus prelados.

É comum os devotos abrirem a bíblia, ao acaso e como se fosse um sorteio, e dizerem que a página onde abriu tem uma revelação de Deus para resolver um problema em particular, ou um pedido ansiosamente aguardado, ou ainda uma benção especial. Outros se fixam apenas nas promessas e nos poemas.

Talvez, para a maioria dos cristãos hoje, essa forma de leitura seja suficiente pois vêm ao encontro de suas necessidades imediatas, mas para quem busca na Escritura a VERDADE, não deve ser assim.
A leitura segundo uma perspectiva histórico-crítica revela uma bíblia muito mais rica, mais diversificada, mais reveladora do Amor de Deus do que a leitura exclusivamente devocional.

Os cientistas não param de pesquisar, descobrindo novas formas de cura das doenças, do aumento da expectativa de vida do homem moderno, de enxergar o universo como um maravilhoso campo de inteligência e perspectiva para melhorar a vida.

Porque não fazer o mesmo com a mensagem do evangelho?

(1) EHRMAN D. Bart, Quem foi Jesus? Quem Jesus não foi? - Ediouro, p.16

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