"Disse Moisés: Rogo-te que me mostres a Tua glória." Respondeu o Senhor: "Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá".Êxodo 33:18-20.
"E acontecerá que, quando a minha glória passar, te porei numa fenda da rocha e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado.
E, havendo Eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; MAS A MINHA FACE NÃO SE VERÁ." Êxodo 33:22,23.
Ao longo da história o homem tem procurado responder a uma pergunta que aflora de seu íntimo: quem é Deus?
Reconhecendo a presença de Deus através da ação das forças da natureza, ele complementa suas inquietações com: onde Deus habita? como Ele se comunica conosco? qual o seu padrão de comportamento? do que Ele gosta e do que não gosta? o que lhe a grada? e, o mais importante, como posso agradá-lo e andar em sintonia com o Eterno?
Estas perguntas são inatas à natureza humana.
Mas Deus não pode ser visto, apenas PERCEBIDO!
Temos é um conceito de Deus à partir da percepção humana culturalmente condicionada à época em que este conceito foi formalizado. (isto será melhor desenvolvido na parte II)
Não poderia ser de outra forma: se o homem foi criado a imagem de Deus, naturalmente esta imagem trás consigo os contornos do objeto (ainda que o objeto se apresente desfocado na sua imagem refletida).
Se o homem sofre; Deus é um Deus sofredor!
Se o homem ama; Deus é um Deus que ama!
Se o homem é violento; Deus é o Senhor dos Exércitos!
Se o homem é intolerante; Deus é um Deus que se ira e mata em nome da justiça.
Se há momentos de caridade e bondade no homem; Deus é um Deus de misericórdia!
Se existe esperança no homem; Deus é um Deus de Fé!
A imagem buscando refletir o objeto!
Os judeus levavam a reverência a Jeová ao ponto mais extremo: nem lhe pronunciavam o nome.
Por que, então, os cristãos desenvolveram um padrão de caráter e ação para Deus chegando ao pondo de uma quase fotografia de Deus?
O Deus do cristianismo ficou tão íntimo e pessoal que muitos chegam a dormir com Ele, comer com Ele, sentir Sua respiração, ouvir seus sussurros, conhecer, de forma inequívoca, Sua vontade (até quando matam em Seu Nome).
O Deus suvenir: você pode ter o seu na prateleira da sua estante.
Há que se ter respeito, reverência e temor ao Nome de Deus (antes mesmo de se tentar conhecer o próprio Deus).
Quando o cristianismo declarou ao mundo que "deus havia se revelado afinal", a religião passou a ser o Seu porta-voz, o arauto da Sua vontade, não apenas nos negócios de fé, mas de Estado e da guerra.
"a minha face não se verá"
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