quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


JESUS É AMOR

Um fiscal de trânsito pára um motorista que acaba da cometer uma infração e começa a falar: “Bom dia, cidadão. A velocidade que o senhor estava desenvolvendo na via coloca em risco a vida de outros motoristas e dos pedestres, além da sua própria. É preciso entender que o bem mais precioso que temos é a vida e por isso é importante que o senhor perceba o outro como uma extensão de si mesmo. Não apenas isso, mas essas pessoas têm família, muitos são pais, filhos, esposos e esposas e, pondo em risco cada uma delas, o senhor põe em risco toda a sobrevivência de uma geração...”
O guarda ia continuar quando, irritado, o infrator o interpela: “Seu guarda, dá pro senhor lavrar logo essa multa e me liberar???”

Esta é a diferença entre a mensagem de Jesus e o sistema que se chamou posteriormente de “cristianismo”.
Jesus ensinou o AMOR. O cristianismo desenvolveu uma série de regras e fórmulas que se afastou completamente da mensagem simples e pura daquele em quem pretendia se inspirar.

Jesus disse: “Eu e o Pai somos um.”
Quem é o Pai? João, inspirado, proclamou: “Deus é AMOR”.

É tão atraente e conveniente entrar na discussão, sem méritos, sobre se o crente perde ou não a salvação, se cai ou não da graça, se perde ou não o galardão, se existe ou não céu e inferno, se Deus é um ou três pessoas, se Maria foi virgem ou não, se fazer isso ou aquilo é pecado... (e tantas outras regras e condições) do que acordar, a cada manhã, se perguntando: o que devo fazer hoje para amar o meu próximo? Dar um simples bom dia, tentar compreender as necessidades dos meus colegas e amigos, procurar compreender os motivos daquele que me tem como inimigo, colocar as vezes a razão de lado sendo menos EU e mais NÓS, sacrificar um pouco do meu tempo para ouvir o outro...

Viver como “crente” é fácil. Viver em amor é uma tarefa diária, persistente, exige sacrifício (como Jesus se sacrificou), disposição mental em melhorar, negação da natureza, tomada de decisão, superação, renovação...

Observar as regras nos conduz a uma falsa sensação de segurança do tipo: “porque observei as regras “sinto” que não pequei, por isso estou na graça e não perdi meu galardão nem a salvação, portanto não vou para o inferno como os outros pecadores miseráveis...” uma forma mesquinha de viver o evangelho e que nada tem a ver com o AMOR.

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