Os judeus tinham uma visão sobre Deus diferente da visão do cristianismo.
Para o judeu, Deus estava no centro da ação.
Diferentemente do cristianismo, os judeus não esperavam seu messias vindo "do céu", assim como não compartilhavam da crença de que este "céu" era o lugar para onde um ressuscitado deveria ir após a morte. Para o judeu, o reino de Deus se estabeleceria aqui mesmo, na terra, ainda durante a geração que conheceu o messias.
A primeira tentativa de expulsar Deus do centro aconteceu quando os judeus pediram ao profeta Samuel para lhes ungir um rei... um rei que caminhasse à frente das suas guerras.
A bíblia registra a tristeza de Deus: "Ouve, Samuel, a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te têm rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele." I Samuel 8:7.
A segunda tentativa de expulsar Deus do centro foi quando os autores e bispos dos primeiros séculos do cristianismo, querendo formar uma estética religiosa para a nova crença no nazareno, criaram um "céu" distante e recluso, nos moldes do Olímpus dos deuses da mitologia helênica, e O colocaram neste exílio.
O que o novo evangelho precisa fazer é convidá-lO a descer e interagir, ensinar a humanidade a AMAR como Ele amou.
Se pensarmos em nós mesmos sob a perspectiva do ato de amar, certamente não nos sentiremos tão dignos de salvação, qualquer que seja o plano ou estratégia de redenção dos pecados.
É por isso que o cristão moderno é tão despreparado para o exercício real do ato de amar?
Seria preciso Jesus voltar hoje e, decepcionado, perguntar: "vocês não entenderam nada? Criaram religiões e igrejas quando eu queria simplesmente que vos amassem uns aos outros?"
É por isso que o cristão moderno é tão despreparado para o exercício real do ato de amar?
Seria preciso Jesus voltar hoje e, decepcionado, perguntar: "vocês não entenderam nada? Criaram religiões e igrejas quando eu queria simplesmente que vos amassem uns aos outros?"
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