O patriarca dos judeus, Abraão, recebe uma tarefa que era muito comum em sua época: sacrificar
o seu filho em holocausto.
Porém, na última hora, Jeová intervém no sentido de poupar a vida de Isaque.
Está instituído, pela primeira vez, um princípio moral e ético que mudaria a humanidade para sempre inaugurando o conceito de civilização: a vida humana é importante para Deus e deve ser preservada, protegida e inviolada.
Na época dos reformadores da igreja (Lutero, Clavino), um novo princípio iria ser instituído: o da separação entre igreja e estado.
A promiscuidade de poder (e pelo poder) que havia entre reis e o clero, onde muitas vezes o papa não apenas intervinha nas questões políticas mas tomava decisões de estado sob uma suposta determinação divina, como no caso da convocação das cruzadas para as famosas "guerras santas", levaram os reformadores protestantes do século XVI a tal atitude.
No entanto, este princípio trouxe também, para os nossos dias, consequências negativas: a moral e ética religiosa foi banida definitivamente da esfera secular.
Por isso é possível termos um povo desonesto, políticos corruptos, empresários gananciosos, instituições suspeitas, dentro de um país de tradições religiosas, como o Brasil.
A vida social foi, total e irremediavelmente, desvinculada da consciência.
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